Um conto sobre os contrastes do ano (de tantos tons humanos) - Semana #021
Um conto sobre os contrastes do ano (de tantos tons humanos) - Semana #020
Linhas de contenção
Nas batalhas internas e externas, barreiras intransigentes abalam e interditam um estado de espírito melhor
– Sobreviver é o êxito máximo que aceitam para nossa existência, pois tentar viver em dignidade é uma possibilidade atrevida, é paz e vida demais.
Incontáveis formas de controle são imaginadas e concretizadas para nos intimidar e nos conformar...
O ato de devassar, revirar e devastar reputações e vidas que não têm culpa é algo cada vez mais repugnante e eficaz.
Nos piores momentos, piramos em minutos; esporamos movimentos; paramos montantes; e esperamos mementos.
Nas horas mais sombrias, não oramos mais para deuses paradoxais, mas para humanos parecidos com anjos e capazes de nos reparar e nos acompanhar.
"Mesmo desprovidos de dons e domínios, nossos destinos não podem ser meses pontuais, à mercê de sentidos apontados pelos outros", ela determinava.
Um conto sobre os contrastes do ano (de tantos tons humanos) - Semana #019
Um conto sobre os contrastes do ano (de tantos tons humanos) - Semana #018
Um conto sobre os contrastes do ano (de tantos tons humanos) - Semana #017
Linhas de caos
Como sobrepujar as crises? Os circuitos das citações e das cifras sobrevivem com critérios de soberba, cinismo e esquecimento seletivo;
Os organismos ordinários se ordenam, se ornamentam e se orquestram em hordas;
E as violências vigentes gerenciam as emoções das gerações errantes.
Nunca nos sentiremos seguros em lugares onde as leis são letras ilegíveis para celebridades, autoridades e doutores...
Vidas que são vídeos, vinhetas e virais não virão nos saudar, nos acalmar, nos salvar!
Quantas, quantas, quantas vezes (quantas?!) o contexto ainda terá que contestar os inconsequentes, os inconsoláveis e os intocáveis?
"Tudo o que somos são células aleatórias, aceleradas rumo a certezas sem prumo e encerradas em sons lentos e mudos", ela cerrava.